Não tínhamos medo de nada, lembra? Aliás, gostávamos da adrenalina que aquilo tudo dava na gente. Depois, desenhávamos entusiasmados aquelas sensações. Hoje, o seu caderno não tem palavras nem imagens, por quê? A cada nova seção, mais números e designações, sempre a conferir o destino calculado de antemão. Por vezes, vi o seu reflexo no meu espelho, via você em mim, eu visitando as suas convicções e esbarrando nos meus objetos. Decidi parar. Deixei a onda quebrar na minha cabeça, só pelo quebrar.
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