Não escreverei nenhum eu por aqui. Não escreverei mais. Qualquer definição ou marca de pertença será em vão. Não a tenho. Não as tenho. Sou como o mar sem direção, seguindo e atravessando com todo o seu ser, sem se ancorar em alguma coisa ou lugar. Sobre ele, pela manhã, ora o sol ou as nuvens, ora apenas a chuva. Pela noite, a lua, e por que não o temporal? Acidentalmente, o céu é você. Quanto mais claro, mais azul. Quanto mais escuro, mais estrelas. E tantas outras coisas. Sou seu e não o sou. Em uma distância impossível a todo o momento. Perto, embora tão longe. Nem com você nem sem você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário